sexta-feira, 25 de maio de 2007

K

Ainda é o tempo das amoras...

Na vereda verde,
teus passos impacientes
levam-te a montanhas
de que nem o nome se sabe.
Teus olhos miram,
e a sua transparência afoga luas,
ainda vivas de lava.
Ainda é o tempo das amoras,
que tu colhes sorrindo-lhes.
E teus passos impacientes,
apressados, estugados,
têm tempo para ver
o desabrochar duma flor,
o voo dum colibri,
o renascer da esperança....

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Quanta vida! Quanta esperança, quim!
A musicalidade, os cheiros, trazem-nos à memória o sabor da nossa infância.
Está lindo!
Beijinho amigo

segunda-feira, 04 junho, 2007  
Blogger Jaime A. disse...

Deu-me imenso prazer escrevê-lo, Helena.
Não é só de obscuridades escondidas que vive a poesia...

sexta-feira, 29 junho, 2007  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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