quarta-feira, 20 de junho de 2007

K

Divertimento em espera

Abafo um grito.
De rudeza, espero.
Por ti, a minha voz.
Eleva-se, qual pardal.
De telhado, ao sol.
Detalha a pele,
remira o sonho.

É o tempo das esperas.
Das brasas cruas.
Cru é o tempo
em que vives,
acocorada,
esperando...

2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Querido quim,
Poderia dizer-se que aqui deixaste a "elegia da espera"
Num primeiro momento, activo, puxas pelo sonho.
Num segundo, remetes para a espera do(a) outro(o), uma espera passiva e fria.
Assim sinto este teu poema de que muito gostei.

Um beijo amigo
Helena

quinta-feira, 28 junho, 2007  
Blogger Jaime A. disse...

Tens razão, Helena, é um pouco isso.
Trata-se também de um exercício a que me propus em que a última palavra duma estrofe desse continuidade à primeira da outra.
Bem-hajas por ir lendo o que escrevo.

sexta-feira, 29 junho, 2007  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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