quarta-feira, 17 de setembro de 2008

K

lar de volta


Cada canto sorri ao meu olhar. Cada canto também se recorda dos meus olhos, do meu corpo.
O soalho estala de prazer e o ar cintila ainda mais depois da separação.
Sento-me. Deixo-me enredar pelo ar faminto que me leva e traz. Nem sinto a rua, o barulho lá fora.
Apenas os cedros, os linhos, as maciezas, duma casa que torno rústica, me afagam e despertam.
Ouso mil sorrisos e sinto-me abraçado de volta.
Sou daquilo que espreito e as saudades são laços, são carris, são trilhos que me trazem de volta.
(a partir dum pensamento de moriana)

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1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

se todas as histórias estão contadas, estaremos nós também a recontar-nos infinitamente?...

sexta-feira, 19 setembro, 2008  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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