quarta-feira, 29 de julho de 2009

K

escrita

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
(Carlos Drummond de Andrade in Memória Viva)

A minha vida

exclama o verso,

explode-o em camadas,

quais marés de fúrias,

de tsunamis esquecidos.

Esse verso inquieto

toma o meu coração de assalto

e puxa a minha pena

de sopetão.

Onde pára a minha mão

que traz os versos

do meu coração à página

tão vagamente esquiva?


(imagem retirada da net)










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1 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Muito bem inspriado!! Gostei. Beijos.

quarta-feira, 29 julho, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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