segunda-feira, 20 de julho de 2009

K

sonho de mente

Já a brisa se despenhou.
Cristais esguios,
línguas e madeixas
de troncos ensimesmados,
arcas de tesouros vazias sem pedras,
nem nada.
Velhos búzios
encaracolam sopros de marés
que nunca houve
nem na mais mítica das quimeras.
As marés do mare nostrum
trazem relíquias
em forma de ânfora,
mas elípticas,
parabólicas,
talvez velhas equações
já esquecidas.
O volume do cone
quase dá os litros da mistura,
assim detida.
Um quarto de rajada
leva os restos de brisa,
melenas navegando.
Com tão pouco,
miríades de coisa nenhuma
afastam-se de rojo,
entre dois esgares
duma hárpia esvoaçante.


(imagem retirada da net)

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1 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Adorei todas as imagens...beijinhos.

quarta-feira, 22 julho, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. Leia, assine e divulgue! Sopro Divino

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