segunda-feira, 21 de setembro de 2009

K

algoz
















Supremo algoz.
Autêntico, aquele sangue
debruado na sua gola.
Sussurrava-se uma velha fábula,
sobre um límpido,
casto senhor,
que perdera o querer,
por mor duma paixão,
uma paixão solta.
Hoje, florescia a ausência,
o nada.
Renascer assim um homem?
Nunca!
Singular criatura,
singulares mãos,
singular consciência a dele…
(deriva a vida à sua vista),
já nem sequer suspira…
Novo suplício ,
nova morte
embrulhada entre paredes.


(…)


E se houvesse um salsifré,
ainda mais escaganifobético
este poema se tornaria!...

(10º Jogo das Palavras in Eremitério, um excelente exercício e do qual se sente muita falta)
(imagem retirada da net, ilustração de Paulo Araújo)

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1 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Gostei de te ler, mais uma vez!
É verdade, muita falta do jogo do Eremita...beijinhos.

segunda-feira, 21 setembro, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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