sexta-feira, 13 de novembro de 2009

K

chamas



vejo e revejo a lua
que sobra pelos dentes dos claustros;
os olhos mascaram-se de luz
e as sombras esquivam-se
à deriva nos mares da noite;
ouço as labaredas,
vejo-as
no sonho da minha pele;
...e o espanto
inunda toda a escrita,
no vaguear flutuante de ousados espectros.

(inspirado em marés no seu blogue
marés de espanto)
(imagem retirada da net)

Etiquetas:

2 Comentários:

Blogger Paula Raposo disse...

Que belo poema! Sempre inspirado. Muitos beijos.

sexta-feira, 13 novembro, 2009  
Blogger maré disse...

segredo-te
no final do olhar
a doçura que me despe inteira.
fico em luz coada
à deriva
no princípio da noite
para que uma lua antiga
se aconchegue no meu corpo
e eu adormeça
na metamorfose mais cálida do silêncio.


_______

é de lua o meu beijo
e a ternura de um sorriso

obrigado Jaime

sábado, 14 novembro, 2009  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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