sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

K
É na fragilidade das palavras
que habitas,
que olhas de relance
as trevas insistentes,
os clamores vagos,
os trilhos húmidos da fama.
Os teus olhos
nem cruzam os meus;
a palidez que cobre as tuas mãos
difunde-se pelas minhas,
distantes, mas venerando a tua
quase-sombra.
É na delicadeza do alfabeto
que reencontro todos os suspiros
que tornam a minha alma exangue
nos orientes do teu júbilo.
Serão frágeis as palavras
que esvoaçam à volta dos teus lábios
num confuso alvoroço de rimas
[já esquecidas?]

(fonte da imagem:

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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