segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

K
Frágil
Sorrio ao vento,
e é na fragilidade das palavras,
que me envolvo no silêncio.
Nas hastes do sonho,
penduro o meu olhar
[semicerrado]
no aconchego de um poente,
algures num mar luminoso.
Sabe-me a sal a minha face,
e,
nas correrias na praia
{mastros encimados por liras,
aqui e ali}
há um não-sei-quê de poético,
que leva e traz essas palavras
(frágeis)
na terna, fugaz memória
de um homem sentado à beira-mar. 

(fonte da imagem:
http://www.flickr.com/photos/pedrosz/)

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2 Comentários:

Blogger Rafeiro Perfumado disse...

Mas não sorrir demasiado se estiver muito vento, arriscamo-nos a engulir algum mosquito...

terça-feira, 01 março, 2011  
Blogger Graça Pires disse...

Um homem sentado à beira mar é sempre uma imagem poética. Por isso te saíu este belo poema com palavras e silêncios deitados ao vento.
Um beijo.

quarta-feira, 02 março, 2011  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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