sábado, 10 de dezembro de 2011

K

norte

Roo o sonho,
na medida certa,
onde me dói.
Escuto, ouço,
letras que se despenham,
calotas doidas num convés.
Houve dois, três saltos 
que me soltaram
no meio das searas,
vazias de pão,
tão louras
que me levaram a um Norte
que me é vedado, ainda. 
Uma noite, entre sonhos,
abrir-se-ão portas:
Estocolmo/Oslo/Copenhaga/Helsínquia
e o Norte abater-se-á,
noite solar,
longe, longe...
E as capitais esguias, furtivas,
levarão os meus passos,
os meus sonhos incertos
onde já nada dói,
onde já nada conta...


(imagem retirada de:
http://louletania.blogs.sapo.pt)

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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