quinta-feira, 27 de março de 2014

K

homenagem/rito de passagem

A tristeza vai cerrando-me os olhos.
É um olhar adiante,
um mirar atrás,
um sopro esquecido...
é uma moleza parada,
preguiçosa,
uma cortina que me abraça a nuca.
Um vago estertor
- chamam-lhe soluço -
trepa,
em "rappel" invertido,
até à minha garganta.

A genética explica essa união,
tal como o ponto e o alto
de um cante alentejano,
assim caminha uma família,
nas pausas de uma moda,
diminuindo, diminuindo
diminuindo sempre,
até ao fim.

(fonte da imagem:
http://da.ambaal.pt/)

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1 Comentários:

Blogger Daniel C.da Silva disse...

Gostei deste escrever...

:)

sexta-feira, 11 abril, 2014  

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"[...] Apesar de tudo o que se passa à nossa volta, sou optimista até ao fim. Não digo como Kant que o Bem sairá vitorioso no outro mundo. O Bem é uma vitória que se alcança todos os dias. Até pode ser que o Mal seja mais fraco do que imaginamos. À nossa frente está uma prova indelével: se a vitória não estivesse sempre do lado do Bem, como é que hordas de massas humanas teriam enfrentado monstros e insectos, desastres naturais, medo e egoísmo, para crescerem e se multiplicarem? Não teriam sido capazes de formar nações, de se excederem em criatividade e invenção, de conquistar o espaço e de declarar os direitos humanos. A verdade é que o Mal é muito mais barulhento e tumultuoso, e que o homem se lembra mais da dor do que do prazer."

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